CANTO DO SER SEM AURORA E ALVORADA

07-02-2010 12:27

 

 

           

 

Um rio agônico que deságua

O ocaso emanando dos moribundos olhos que derramam lágrimas

A cordilheira que se metamorfoseia em cinzas de montanha

A espera impressa e circunscrita na hirta parede da lembrança

O estro que tomba ante o eclipse total da esperança

A criança que dorme, morre e não sonha

O bardo que é maninho pasto, desrepasto, marasmo, secura, insônia

                                                                                                       Insânia!

 

 

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA