PALAVRAS DA NOITE

23-02-2010 10:51

 

              

 

 

 

 

Todo dia quando a noite me emprenha,

Ouço vozes murmuradas

Bradarem-me por socorro dentro da cabeça estupefata:

 

 

Em verdade, são sonhos de uma humanidade

Linear, congraçável, sábia, senhora da equânime magnanimidade,

Que se dirimem ao dinâmico perpasso das marmóreas cidades.  

 

 

Aí, o que tão-somente remanesce

É o amargo sabor da ferina frustração sádica

Qual ostenta um voraz sorriso de limalha.

Enfim sobra apenas o sol da liberdade

Esvaindo-se em Hipernova: Fantasmagórica Paisagem!  

 

 

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA